Monday, May 30, 2005

período pós Pé-Na-Jaca Beats

-Se mulher fosse bom, não seria de graça.
-Não fale assim. Com o tempo você terá que pagar.


Só mais um dia; o "Oráculo da Valda" disputa palmo-a-palmo com "Nunca subestime o poder de idiotas em grandes grupos".
Quem ganhará a segunda grande enquete do Mundo Cão?
Qual será o fabuloso nome do tão esperado Blog Fusion?
Será essa eleição idônea?

Perguntas que só saberemos amanhã às 21:00.
Enquanto isso, corra para votar. Nessa reta final cada voto é precioso, cada escolha é fundamental para o desempate técnico!

Enquanto isso...

Filosofia Duparidu No.11
Nosso querido Méfius, sábado, acusava-me de desrespeitar o livre arbitrio de minha embriagada senhora. Pois andei pensando.
Toda essa balela de livre-arbítrio me pareceu cada vez mais um golpe publicitário para justificar algum tipo de juizo-final. Explico-me.
Pensemos juntos;
1.O livre-arbitrio consiste no poder de escolha, certo?
2.Segundo uma moral judaico-cristã, todos nós o teríamos, correto?
3.Ele seria o principal ponto a ser analisado no pós-vida, não?
Pois então, como se explica traumas? Refiro-me àquelas lembranças tão bem guardadas e tão rejeitadas que influenciariam nesse tal livre arbítrio.
João era um garoto feliz até os 9 anos de idade; foi então que um coqueiro, em função de um raio, despencou sobre o carro de seus pais, matando-os. João vira tudo acontecer: hoje mora no interior de minar, longe de todo e qualquer coqueiro. Basta ver água de coco e João treme, baba, grunhe, chora, esperneia, agride qualquer um que o impeça de fugir. João está traumatizado.
Oh, João tem livre-arbítrio?
Mas, ainda assim, João pode ser uma exceção, certo? Errado. Talvez nós sejamos compostos por pequenos traumas que nos sirvam de alicerce para encararmos e enxergarmos o que nos acontece. Aquela aula na qual você sentiu um tremendo sono, provavelmente, remete a tempos imemoriais de seus 2 ou 3 anos. Aqueles amigos que você não suportava muito afirmativamente deveriam lembrar-lhe algum coleguinha idiota de quando você tinha apenas 4 ou 5 anos. Você escolheu Engenharia? Há de haver alguma explicação no seu passado.
Onde está o livre-arbítrio? Tudo o que eu vejo são experiências passadas em momentos compartilhados com outros servindo de alicerce para o que você é e o que você quer.
Tudo é um emaranhado de acasos que convergem na sua consciência de si e do mundo; porque julgar alguém por isso? Ou as coisas não são bem assim ou Ele não é tão bondoso quanto dizem.
E digo mais;
Como poderia eu não influenciar no livre-arbitrio de alguem que me cerca? De qualquer forma eu faço parte de suas experiência que logo serão passado e constituirão suas vontades, anseios, paixões. Como fugir a isso?
Ah, ainda não se convenceu? Então...
a) Ela quer fumar.
b) Eu quero que ela não fume.
Logo, alguém intervirá no livre arbítrio do outro; quem será?
...é um jogo cruel...


É um papo deveras intrigante para resumir em poucas linhas; prometo colocá-lo em algum dos nossos simpósios para que eu possa limar as arestas de meus argumentos.

Os senhores tirem suas próprias conclusões.

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