Monday, July 04, 2005

Estoquem água!!!

-E agora, o que será de nós?
-Corram, é o fim dos tempos!


Oh, Oblato, o incógnito, fomos derrubados!
Golpistas vis vilipendiaram nosso antro...


Toda a redação do Mundo Cão irá para o exílio.

Os senhores tirem suas próprias conclusões.

Thursday, June 30, 2005

Amenidades, meu povo! Amenindades!

-É com essas piadinhas que você se tornou o preferido de nossas leitoras.
-Sei que as mulheres acabam casando com os frouxos.


Olá, minhas crianças! Toda a redação do Mundo Cão está muito satisfeita com os comentários, mas creio que nosso roncolho visitante não mais perturbará a paz.
Desculpem-me pelo acontecido, é que não pudemos, de forma alguma, ficarmos calados.

Contudo, MAIS DO QUE NUNCA, falemos amenidades!

Fiquei sabendo de um novo tipo de massagem oriental (clicai e arrastai para que vedes toda a verdade). Não sei porque, mas acho que desperta algum tipo de espírito piscótico sadô dentro de nós há muito adormecido. Não conheço uma única viva alma que não passe um bom tempo puxando, soltando, vendo cair.
Não sei porque, mas lembrei de New Order...

Oh, Oblongo, o Majestoso, apenas vós para mandar-nos tamanha sabedoria...

Mas, ainda assim, me assustei com o monstro violento sádico presente no âmago de meu ser... há quem diga haver solução para tamanha violência.

Mas, mudando de assunto, hoje tenho presentes para o Matheus.
Fiquei sabendo que ele está se amarrando em seu aquário; e, como todos sabemos, é vidrado em algo que cuspa fumaça. Pois então, Hubcap Creatures!!!!
E, caso desejar mudar de carro, que tal cogitar a idéia de comprar o carro mais feio do mundo (não sei porque falam isso dele, achei-o muito simpático)

Ah, chega!

Os senhores tirem suas próprias conclusões.

Wednesday, June 29, 2005

Você fez o comentário? Então leia!

Filosofia Duparidu No. 12
As coisas andam apertadas; monografia, final de semestre, tensão pré-formatura.
É uma pena que as coisas tenham chegado ao ponto de surgir um comment como o deixado aqui no último post. Sim, eu sei do que (ou quem) se trata.
Pois bem.
Às vezes encontramos tantas pessoas que nos falam pra ligar quando estamos mal mas, assim como alguém que diz "passa lá em casa qualquer dia", por vezes não é tão sincero assim. Ou melhor, não é tão literal assim; a sinceridade não se resume à dicotomia verdade/mentira. Somos todos seres umbigados em nossos próprios valores, perdidos em nossas próprias formas de ver o mundo. O azul, por vezes, é mais azul para um do que para outros. Quem poderia ter a autoridade para julgar?
O livre arbítrio é uma mera invenção; forma de empurrar a responsabilidade para sujeitos esquecendo de que eles são apenas invenções daquilo que vivem. Cada linha do que escrevo, por exemplo, é a superfície de um processo que tem sido gestado há 22 anos. Poderia alguém julgar-me por isso com o intuito de me condenar?
Se incomodo, não incomodo a todos. De quem é a culpa? De quem é o incômodo?
Somos ensinados por tantas experiências que passamos a julgar, apontar culpados e incriminar inocentes. Mas estaria isso certo?
Em um processo judicial estabelece-se um ideal, uma lei. A partir dela mede-se a proximidade do réu e, por conseguinte, sua carga de "culpa". Mas quem estabeleceu esse tal ponto ideal representado pela lei? A não ser que tendamos à mesma linha de raciocínio de fascismos que durante tanto tempo escravizou, incriminou, apontou povos como culpados em nome de uma lei máxima (raça, ethos, religião), não há culpados. Enfim, tantos regimes que acreditavam ser enviados e que, assim, tomavam para si a autoridade em estabelecer limites entre a sanidade e a loucura, o verdadeiro e o falso, o ideal e o crime, a verdade e a mentira.
Sinto que o desabafo de "babaca fedorento" posto em um comment dias atrás enverede pelo mesmo caminho; julgas sem saber motivos (se é que são necessários). Talvez o problema incriminado não seja exatamente comigo, mas sim no próprio ato de incriminar.
Julgamentos são inculcados em nossa mente como algo natural: juízo final, tribunal inquisitório, poder judiciário. Mas será que realmente é algo inato à condição humana?
Creio que não. Todos os exemplos listados são meramente formas de conformar o indivíduo a regras coletivas que esses mesmos indivíduos criaram. Qual a autoridade de Deus para punir os valores absorvidos por um sujeito que só teve tais referenciais durante toda a vida? Mas tudo isso parece trabalhar em sentido bem diferente: ao invés de punir a não-obediência a uma verdade suprema, parece, antes de tudo, criar essa verdade. Ou, ainda melhor, criá-la e impô-la.
Dirigindo-me a você que deixou esse infeliz comentário, digo: respeito sua visão das coisas, não te culpo. Mas temos valores diferentes que, ao contrário de colocá-los em uma arena, proponho aceitá-los mutuamente; não estou de forma alguma chateado com a birra que fizestes, sei que esse é o prisma através do qual vês o mundo. Mas acontece que não somos nada além desse prisma; como definir alguém senão pelas atitudes que toma? O que venho tentar é, simplesmente, mostrar meu ponto de vista; e, como somos constantemente reinventados pelas experiências pelas quais passamos, espero que esse pequeno texto seja digerido de alguma forma.

A todos os que não têm nada a ver com a história, me perdoe.

Os senhores tirem suas próprias conclusões.

Saturday, June 25, 2005

Cópia da cópia da cópia

-Mas assim é fácil fazer um blog.
-Difícil é aguentar panacas como você...


Parabéns a todos nós do Mundo Cão.
Um aniversário convencional: patroa, amigos, cerveja e eventuais cachaças. O lugar, no entanto, deixa a desejar; esses grandes bares de Brasília me irritam cada vez mais com a dificuldade de comunicação nós/garçom e com os vitrinescos produtos destilados. Onde está a travada diante de um teor alcoólico anormal? Qual é a função dos nossos queridos limão e sal diante um mero melzinho encachaçado?
Sinto saudade daquelas botecagens-moleque, daquelas botecagens de várzea, descompromissadas e seguidas de tortas partidas de sinuca.

É nesses momentos que parto para a internet à procura de entretenimento barato... e eis que encontro o ursinho Fluffy...


...ou algo mais subersivo...


...talvez algo muito pouco metrossexual...


...algo completamente desnecessário...


...um pouco de ridículo...


...ou alguma coisa grotescamente real...


...enfim, trabalhos de Alan Siebler me fazem dormir em paz.

Os senhores tirem suas próprias conclusões.

Thursday, June 23, 2005

Tem fogo?

-Engraçado, a propaganda não mostra o catarro preto que cuspo todo dia pela manhã...

Um de nossos grandes espectadores está de abstinência tabagista. Ora, mas o que é isso, meu caro? Está provado: a natureza está eliminando, darwinisticamente, esses naturebas... os próximos serão os não-tabagistas.

Por falar nisso, quando daremos continuidade à nossa Operação Cevada?

Momento reflexão
"Fazer justiça com as próprias mãos, como faz Batman, não é ilegal?"


Santa blasfêmia, Batman!

Os senhores tirem suas próprias conclusões.

Monday, June 20, 2005

Voltando das trevas

-Porque você insiste em botar a culpa na concorrência?
-Esse é mais uma estratégia ardilosa do Gaveta de Cuecas.


Nosso centro de entretenimento esteve mergulhando no limbo da não-existência durante semanas. Toda nossa equipe técnica colocou-se na difícil tarefa de descobrir o problema e saná-lo; acontece que, simplesmente republicando todo o blog, conseguimos por fim colocá-lo no ar novamente.
Mais um desses grandes mistérios dessa rede internacional de idiotas que os mais intelectualizados insistem em chamar de internet.
Definitivamente, obra de terroristas internacionais.

E por falar nisso, vocês viram o novíssimo Ikone i800? O primeiro e único celular com islamic features... em outras palavras, ele tem o corão inteiro na memória e ainda indica a direção exata para Meca; nunca se sabe quando será preciso reverenciar Alá, não é mesmo?

Talvez tenha alguma relação com a crucificação da tal freira... ela foi encontrada morta acorrentada a uma cruz. Durante três dias a ela não foi oferecido nem água ou comida; segundo clérigos do local, ela estava sendo exorcizada.
Oh, meu deus, e onde está isso??
Tanacu, Romênia. (Não, não, Tanacu é o nome da cidade)
Bem, apesar da morte, creio que esse tipo de exorcismo ainda é melhor que esse daqui.
O que me deixa ainda mais indignado é que, com tanta podridão no meio religioso, o pobre padre que tentava relaxar um poquinho e ficar na paz é preso...

Vai entender...

E atenção:
TUDO O QUE VOCÊ SEMPRE QUIS SABER E NUNCA TEVE CORAGEM DE PERGUNTAR SOBRE...Homossexualidade;
Trata-se de um distúrbio de personalidade que não prejudica o ato de dirigir um automóvel.
Pelo menos é o que diz a justiça italiana.

Bem, chega!
É bom estar de volta...

Os senhores tirem suas próprias conclusões.

Monday, May 30, 2005

Palavras do mestre: "I make it myself"

-Se carinho vendesse em farmácia, eu lhe receitaria.
-Vai Viagra mesmo.


Com a palavra, nosso mestre Daltony

Oh, mestre, agora sim sabemos a verdade.
Clicai na figura e atestai a veracidade.

Não sabe quem é esse?
Blasfêmia, infiel!
Lembra-se do resultado da votação em Outubro do ano passado?
Não sabe nem de que votação eu falo?
Blasfêmia novamente!
Acompanhe aqui toda a retrospectiva do processo eleitoral.

Os senhores tirem suas próprias conclusões.

período pós Pé-Na-Jaca Beats

-Se mulher fosse bom, não seria de graça.
-Não fale assim. Com o tempo você terá que pagar.


Só mais um dia; o "Oráculo da Valda" disputa palmo-a-palmo com "Nunca subestime o poder de idiotas em grandes grupos".
Quem ganhará a segunda grande enquete do Mundo Cão?
Qual será o fabuloso nome do tão esperado Blog Fusion?
Será essa eleição idônea?

Perguntas que só saberemos amanhã às 21:00.
Enquanto isso, corra para votar. Nessa reta final cada voto é precioso, cada escolha é fundamental para o desempate técnico!

Enquanto isso...

Filosofia Duparidu No.11
Nosso querido Méfius, sábado, acusava-me de desrespeitar o livre arbitrio de minha embriagada senhora. Pois andei pensando.
Toda essa balela de livre-arbítrio me pareceu cada vez mais um golpe publicitário para justificar algum tipo de juizo-final. Explico-me.
Pensemos juntos;
1.O livre-arbitrio consiste no poder de escolha, certo?
2.Segundo uma moral judaico-cristã, todos nós o teríamos, correto?
3.Ele seria o principal ponto a ser analisado no pós-vida, não?
Pois então, como se explica traumas? Refiro-me àquelas lembranças tão bem guardadas e tão rejeitadas que influenciariam nesse tal livre arbítrio.
João era um garoto feliz até os 9 anos de idade; foi então que um coqueiro, em função de um raio, despencou sobre o carro de seus pais, matando-os. João vira tudo acontecer: hoje mora no interior de minar, longe de todo e qualquer coqueiro. Basta ver água de coco e João treme, baba, grunhe, chora, esperneia, agride qualquer um que o impeça de fugir. João está traumatizado.
Oh, João tem livre-arbítrio?
Mas, ainda assim, João pode ser uma exceção, certo? Errado. Talvez nós sejamos compostos por pequenos traumas que nos sirvam de alicerce para encararmos e enxergarmos o que nos acontece. Aquela aula na qual você sentiu um tremendo sono, provavelmente, remete a tempos imemoriais de seus 2 ou 3 anos. Aqueles amigos que você não suportava muito afirmativamente deveriam lembrar-lhe algum coleguinha idiota de quando você tinha apenas 4 ou 5 anos. Você escolheu Engenharia? Há de haver alguma explicação no seu passado.
Onde está o livre-arbítrio? Tudo o que eu vejo são experiências passadas em momentos compartilhados com outros servindo de alicerce para o que você é e o que você quer.
Tudo é um emaranhado de acasos que convergem na sua consciência de si e do mundo; porque julgar alguém por isso? Ou as coisas não são bem assim ou Ele não é tão bondoso quanto dizem.
E digo mais;
Como poderia eu não influenciar no livre-arbitrio de alguem que me cerca? De qualquer forma eu faço parte de suas experiência que logo serão passado e constituirão suas vontades, anseios, paixões. Como fugir a isso?
Ah, ainda não se convenceu? Então...
a) Ela quer fumar.
b) Eu quero que ela não fume.
Logo, alguém intervirá no livre arbítrio do outro; quem será?
...é um jogo cruel...


É um papo deveras intrigante para resumir em poucas linhas; prometo colocá-lo em algum dos nossos simpósios para que eu possa limar as arestas de meus argumentos.

Os senhores tirem suas próprias conclusões.